O ministro britânico da economia, Phillip Hammond, desloca-se a Nova Iorque numa operação de charme para mostrar aos investidores que nada mudou no Reino Unido.
Com Reuters
O Executivo britânico assume a calendarização da saída da União Europeia enquanto Estado membro depois dos resultados do referendo do brexit, realizado no passado mês de de junho.
O Reino Unido passou a formar parte da então CEE em 1973. O fim da presença no bloco regional europeu tem feito reagir os mercado e os investidores.
Mas Londres deseja manter o estatuto de um dos grandes centros das finanças internacionais e da economia global.
Numa operação de charme, o ministro britânico da Economia, Phillip Hammond desloca-se a Nova Iorque para recordar, em Wall Street, que nada mudou e que o Reino Unido continua com o mesmo clima e dinamismo empresariais de sempre.
No entanto, os efeitos da saída da União Europeia deverão sentir-se em todo o território britânico.
Segundo um estudo do Instituto Fraser Allander, da Universidade de Strathclyde, em Glasgow, uma saída radical do mercado europeu poderia significar uma perda de 5% do Produto Interno Bruto escocês ou seja, mais de 9 mil milhões de euros em 10 anos, para além de custar à Escócia 80 mil postos de trabalho e perdas consideráveis a nível de salários.