Ban Ki-Moon exige reabertura de investigação a crimes de guerra na Síria

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O Secretário-Geral da ONU exigiu a reabertura do inquérito internacional aos crimes da guerra cometidos na Síria, quando acusa o regime de Assad de ter morto mais de 300 mil pessoas durante o…

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O Secretário-Geral da ONU exigiu a reabertura do inquérito internacional aos crimes da guerra cometidos na Síria, quando acusa o regime de Assad de ter morto mais de 300 mil pessoas durante o conflito.

Ban Ki-Moon voltou à carga, esta segunda-feira, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, para exigir que o Tribunal Penal Internacional se debruçe sobre o tema, depois de Rússia e China terem vetado um primeiro inquérito em 2014.

O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault, ameaçou igualmente incluir a Rússia na investigação aos crimes de guerra:

“Se o presidente francês se reunir com Vladimir Putin durante a sua visita a França, vai ser para falar de certas verdades e para fazer com que a Rússia perceba que vai pelo mau caminho, se acredita que vai transformar um massacre numa vitória militar”, afirmou Ayrault.

O presidente russo afirmou hoje que vai manter a sua visita a Paris, na próxima semana, apesar das hesitações do seu homólogo francês em recebê-lo.

As novas denúncias ocorrem num momento que o regime sírio levou a cabo novos ataques aéreos sobre zonas civis nos arredores de Homs, quando prossegue os bombardeamentos sobre Aleppo, depois de ter visado vários hospitais do leste da cidade.

Numa entrevista ao canal alemão Deutsche Welle, Ban Ki-Moon acusara o presidente sírio de ter causado a morte de 300 mil pessoas durante o confito. “Foi por causa do fracasso da sua liderança que muitas pessoas morreram, mais de 300 mil”, afirmou Ban, que garantiu ainda, “nós devíamos ter evitado Srebrenica e o genocídio no Ruanda, e em Alepo estamos a fazer todos os esforços possíveis, garantiu Ban.

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