OMS defende imposto para bebidas açucaradas

OMS defende imposto para bebidas açucaradas
De  Patricia Cardoso  com LUSA, AFP, Reuters, comunicado de imprensa

As bebidas açucaradas estão na linha de mira da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As bebidas açucaradas estão na linha de mira da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Para combater a obesidade ou a diabetes, a agência da ONU defende um aumento dos impostos de pelo menos 20% sobre refrigerantes, por forma a baixar o consumo, na mesma proporção.

Além disso, no relatório “Políticas fiscais para a dieta e a prevenção de doenças não transmissíveis:http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2016/curtail-sugary-drinks/en/, a OMS sugere a atribuição de subsídios aos legumes e às frutas, para reduzir os preços ao consumidor.

Segundo a OMS, em 2014, em todo o mundo, 39% dos adultos tinham excesso de peso e os números duplicaram desde 1980.

Estima-se também que 42 milhões de crianças com menos de cinco anos tenham excesso de peso ou obesidade, um aumento de cerca de 11 milhões nos últimos 15 anos.

Já o número de pessoas a viver com diabetes tem vindo a aumentar. Passou de 108 milhões, em 1980, para 422 milhões, em 2014. A doença terá provocado, de forma direta, 1,5 milhões de mortes em 2012.

México e Hungria já aplicam impostos a produtos com elevados níveis de açúcar e, em Portugal discute-se a introdução de uma medida semelhante.

Segundo o Jornal de Negócios, o governo vai avançar com um imposto sobre os refrigerantes e a medida vai constar já no orçamento de Estado para 2017. O jornal revela que o plano em cima da mesa prevê dois escalões, até um máximo de 16,44 cêntimos por litro, o que significa mais cinco cêntimos numa lata de bebida.

Notícias relacionadas