A cerimónia contou com a presença de chefes de Estado estrangeiros, incluindo o presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló.
A Rússia encheu-se de pompa patriótica para os festejos do Dia da Vitória, que assinala a derrota da Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.
O evento tornou-se um pilar do quase quarto de século de poder do presidente Vladimir Putin. O líder do Kremlin, que iniciou o quinto mandato há apenas dois dias, ameaçou o Ocidente com a prontidão militar da Rússia e disse que nenhuma ameaça será tolerada.
"O revanchismo, o escárnio da história e o desejo de justificar os atuais seguidores dos nazis fazem parte da política geral das elites ocidentais de alimentar conflitos regionais, lutas interétnicas e inter-religiosas e tentar conter centros soberanos e independentes de desenvolvimento global", disse, no discurso, o presidente russo.
O Dia da Vitória é sempre uma ocasião de mostrar o poderio militar da Rússia.
Cerca de 9.000 soldados, incluindo centenas que combateram na Ucrânia, participaram este ano.
Colunas de tanques e mísseis rolaram pela Praça Vermelha, sobrevoadas por jatos de combate.
Após o desfile, Putin depositou flores no túmulo do Soldado Desconhecido - e honrou os mortos com um minuto de silêncio. A ele se juntaram vários chefes de Estado estrangeiros - da Bielorrússia, Cuba, Guiné-Bissau, Laos, Cazaquistão e outros países.
Apesar de serem poucos os veteranos russos da Segunda Guerra Mundial ainda vivos, a vitória sobre a Alemanha continua a ser um dos símbolos mais importantes da identidade nacional russa.