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André Ventura insiste no combate ao “socialismo e à corrupção” em evento do Vox em Espanha

André Ventura insiste no combate ao “socialismo e à corrupção” em evento do partido espanhol VOX
André Ventura insiste no combate ao “socialismo e à corrupção” em evento do partido espanhol VOX Direitos de autor Captura de vídeo de AP
Direitos de autor Captura de vídeo de AP
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Várias personalidades de extrema-direita de toda a Europa participaram no evento, entre eles o primeiro-ministro húngaro e a primeira ministra italiana, que intervieram em vídeo.

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O partido espanhol Vox organizou um evento em Madrid, no domingo, que reuniu personalidades de extrema-direita de toda a Europa, numa tentativa de demonstrar união antes das eleições europeias de junho.

André Ventura, presidente do Chega, foi um dos líderes partidários presente e discursou perante as 11 mil pessoas que se encontravam no recinto. Na sua intervenção, Ventura sublinhou a necessidade de combater o “socialismo e a corrupção”, tendo escrito depois, nas redes sociais, que tinha deixado clara a convicção de que será o próximo primeiro-ministro de Portugal. 

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, dirigiu-se em vídeo à audiência, assim como a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que reforçou a importância da mobilização antes das europeias.

“Estamos em vésperas de uma eleição decisiva porque, pela primeira vez, o resultado das eleições europeias pode finalmente terminar com maiorias antinaturais e contraproducentes. Temos de nos concentrar, manter os pés no chão e os olhos no horizonte. É altura de nos mobilizarmos”, disse Meloni, citada pelas agências internacionais.

Também a ex-presidente do partido de extrema-direita francês Rassemblement National, Marine Le Pen, marcou presença no evento do Vox, tendo destacado que as próximas eleições europeias terão de servir para relançar a Europa. Le Pen rejeitou um "superestado europeu centralizado" e pediu uma Europa das nações, que possa "escolher quem entra no seu território e quem sai dele".

Presidente da Argentina foi uma das figuras de maior destaque no evento

Uma das figuras de maior destaque no evento foi o presidente da Argentina, Javier Milei, que se encontra numa visita de três dias a Espanha. Milei começou por dizer que a sua presença era um “imperativo moral”, tendo depois criticado o socialismo e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, que se recusou a encontrar-se com ele.

“Não sabem que tipo de sociedade e de país pode produzir [o socialismo] e que tipo de pessoas se meteram no poder e que níveis de abuso pode gerar. Quero dizer, quando ele [Pedro Sánchez] tem a mulher corrupta, isso mancha-o e ele leva cinco dias a pensar nisso”, contestou Milei. 

Os comentários de Milei levaram mesmo o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, José Manuel Albares, a convocar o embaixador argentino em Madrid para exigir um pedido de desculpas público do presidente da Argentina.

O líder do Vox, Santiago Abascal, reconheceu o crescimento da direita na Europa, com as sondagens a apontarem para uma forte ascenção da extrema-direita nas próximas eleições de junho.

Grupos de esquerda organizaram contraprotesto

Do outro lado da cidade de Madrid, na Praça de Colón, vários grupos de esquerda organizaram um contraprotesto ao evento da extrema-direita, denunciando o Vox como um partido "fascista".

“Estou aqui porque em Vistalegre temos uma cimeira de ódio e temos de lutar contra os fascistas. Temos de nos mobilizar e derrotar os partidos fascistas e de extrema-direita”, afirmou o ativista polaco Frank Erbroder.

As eleições europeias realizam-se entre 6 e 9 de junho. Em Portugal, a votação está marcada para 9 de junho.

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