A oposição venezuelana mobilizou, esta quarta-feira, centenas de milhares de pessoas contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e apelou a uma greve geral, na sexta-feira, para aumentar a press
A oposição venezuelana mobilizou, esta quarta-feira, centenas de milhares de pessoas contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e apelou a uma greve geral, na sexta-feira, para aumentar a pressão e conseguir a saída de Maduro.
Injuries at Venezuela protests against President Maduro: Many people are hurt as anti-government protests are… https://t.co/v6UR7zPpLspic.twitter.com/QCDLpcSSAi
— Dennis Abraham James (@DennisA_James) October 26, 2016
O evento nacional, onde se registaram dezenas de feridos e detidos, foi uma resposta à suspensão, pelo Conselho Nacional Eleitoral, do processo de lançamento de um referendo sobre a destituição do presidente.
“Na Venezuela houve um golpe. Tenho defendido e defendo a via eleitoral, porque acho que nós temos de ver o país para além de Maduro. Temos de pensar como será o país depois de Maduro ir embora,” afirmou o líder da oposição e governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles.
Capriles responsabilizó a Maduro por heridos durante #LaTomaDeVenezuelahttps://t.co/E8sLfl99Mdpic.twitter.com/tiMCwCvzLe
— Noticias Venezuela (@NoticiasVenezue) October 26, 2016
Nicolás Maduro aponta o dedo à oposição e promete justiça: “aqueles que apelam à violência e têm responsabilidades legais, que podem ou não ter assumido, que enfrentem o país, que peçam perdão e a justiça terá a sabedoria de procurar a paz”.
As Venezuela protests grow, Maduro on TV with cabinet to discuss security…& wish Bolivia's Morales a happy birthday pic.twitter.com/0JDt7bX0EB
— Alexandra Ulmer (@AlexandraUlmer) October 26, 2016
Para intensificar a pressão sobre o presidente da Venezuela, que é o maior produtor mundial de petróleo, a oposição agendou para 3 de novembro uma “marcha pacífica” em direção ao palácio presidencial de Miraflores.