Está Trump à altura do cargo?

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Os norte-americanos votaram.

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Os norte-americanos votaram.
Donald Trump foi eleito Presidente.

Um homem sem passado político. As palavras tiveram mais peso do que a falta de propostas e nem mesmo os escândalos em que se viu envolvido e as polémicas que criou o impediram de derrotar Hillary Clinton.

A título de exemplo:

Os comentários ofensivos sobre mulheres:
“Sou, automaticamente, atraído por mulheres bonitas, começo logo a beijá-las. É como um íman. Quando começamos, elas deixam e podemos fazer tudo”.
Ou, “via-se sangue a sair-lhe dos olhos…sangue a sair de qualquer lado”, respondendo a uma pergunta sobre menstruação de uma moderadora de um dos seus debates com Clinton.

Os comentários xenófobos e racistas:
“Donald Trump está a pedir para que se impeçam os muçulmanos de entrar nos Estados Unidos”.
Sobre o México: “Estão a roubar-nos o emprego, os negócios, o dinheiro. Estão a tirar-nos tudo”.

Não tem qualquer experiência política. Ficou conhecido por ser empresário, pela sua fortuna e participação em programas televisivos, mas conseguiu impor-se.
Contra todas as previsões e para surpresa de muitos, venceu a corrida à Casa Branca.

O multimilionário saiu vitorioso com o seu discurso antiglobalização e anti-establishment, conseguindo conquistar os republicanos e grande parte dos Estados Unidos, incluindo muitos dos que se opõem àquilo que representa:

“Nenhum homem ou mulher do nosso país voltará a ser esquecido”, disse.

O candidato republicano conseguiu conquistar milhares de pessoas descontentes com o sistema, que viram o seu nível de vida cair desde que a crise chegou ao país em 2008, e que se encontram dececionadas com a gestão de Obama. Resta saber o futuro do Obamacare e dos seus beneficiários.

Em 92 milhões de norte-americanos, 37 por cento dos cidadãos com idade legal para trabalhar não se encontra empregado nem desempregado, pertencem à categoria dos desencorajados. Isto é, consideram não ter instrução suficiente; não sabem ou acham que não vale a pena procurar; acham que não há empregos disponíveis.

As desigualdades entre ricos e pobres acentuaram-se.
14,5 por cento dos norte-americanos vivem abaixo da linha de pobreza.
32,2 por cento das crianças vivem na pobreza.

Para o 45. Presidente dos Estados Unidos: “As pessoas deixaram de procurar emprego porque não conseguem encontrar e por isso são excluídas e esquecidas. A entrada no mercado de trabalho caiu para o nível mais baixo dos últimos 40 anos. Estes números são um desastre”.

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