Istambul voltou a ser palco de um atentado terrorista: pelo menos 29 pessoas morreram e outras 166 ficaram feridas em duas explosões no coração de Istambul.
Istambul voltou a ser palco de um atentado terrorista: pelo menos 29 pessoas morreram e outras 166 ficaram feridas em duas explosões no coração de Istambul.
Um carro armadilhado explodiu junto a uma viatura de transporte da polícia, às portas do estádio da equipa de futebol Besiktas, duas horas depois de um jogo. Uma segunda explosão, que o vice-primeiro-ministro turco atribuiu a um bombista suicida, teve lugar menos de um minuto depois no parque Macka, a curta distância do estádio.
Picture taken from the scene shows police helmet scattered #istanbul#Explosionpic.twitter.com/goNmNlKMFG
— Ezgi Basaran (@ezgibasaran) 10 December 2016
Para já o duplo atentado não foi reivindicado, mas Istambul foi visada, este ano, por vários ataques atribuídos a “jihadistas” do grupo extremista Estado Islâmico e aos rebeldes separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão. O ministro do Interior, que avançou o último balanço de vítimas, disse que a maioria dos mortos são polícias e que foram efetuadas dez detenções.
#İstanbul, #Turkey: Massive explosion near #VodafoneArena stadium in #Beşiktaş. Many ambulances in the area. #10December#İstanbulBlastpic.twitter.com/mma2CnS1Qv
— İstanbul Indymedia (@Istanbul_Indy) 10 December 2016
As explosões ocorreram num bairro turístico da parte europeia da capital financeira da Turquia, entre a emblemática praça Taksim e o palácio de Dolmabahçe. O presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou que as explosões “tinham como objetivo causar o maior número possível de vítimas”.
Segundo meios de comunicação turcos, as autoridades efetuaram uma detonação controlada de uma terceira bomba, encontrada na mesma área.
Estados Unidos, NATO e vários líderes europeus, incluíndo o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, condenaram os ataques e enviaram mensagem de solidariedade.