Crise monetária na Venezuela provoca saques e violência

Crise monetária na Venezuela provoca saques e violência
De  Nara Madeira

Saques a estabelecimentos comerciais e confrontos entre polícia e populares, foi o resultado de um sábado de protestos, na província de Tachira, na Venezuela, contra a falta das novas notas nos bancos

Saques a estabelecimentos comerciais e confrontos entre polícia e populares, foi o resultado de um sábado de protestos, na província de Tachira, na Venezuela, contra a falta das novas notas nos bancos, o facto de os multibancos continuarem a dar notas antigas e devido à escassez de produtos básicos.

O Presidente venezuelano tinha ordenado a retirada de circulação das notas de cem bolívares, as mais utilizadas no país, para, alegadamente, combater as máfias internacionais que diz estarem a armazená-las, para desestabilizar a economia venezuelana.

Nicolas Maduro, que decidiu reestruturar todo o sistema monetário do país, decidiu ainda encerrar as fronteiras com o Brasil e a Colômbia, até 2 de janeiro e reforçar todas as medidas de segurança.

No que diz respeito aos bancos, as coisas não correram como deviam. Eles ainda não têm as novas notas.

O chefe de Estado venezuelano afirmou que o país está a ser “vítima de uma sabotagem, para que as novas notas não cheguem”. Maduro explicou que “um avião contratado e pago pela Venezuela”, e que transportava estas notas, foi desviado quando se dirigia para o país e que houve problemas com outras aeronaves.

Para tentar apaziguar as hostes o presidente anunciou que as notas de cem bolívares vão continuar a circular até 02 de janeiro. O problema é que, em muitos estabelecimentos comerciais elas já não estão a ser aceites.

Notícias relacionadas