É um pequeno presente recebido antes da consoada.
É um pequeno presente recebido antes da consoada.
Milhares de reformados gregos com pensões mais reduzidas começaram, esta quinta-feira, a levantar o bónus de Natal atribuído pelo governo. A corrida aos bancos foi imediata.
Recorde-se que, sem consultar os parceiros internacional, o governo de Tsipras aprovou o pacote legislativo que definia este presente.
“É um bónus que ajuda os pensionistas mais pobre a fazer algumas compras nestas período de Natal. Permite comprar alguns presentes para os netos. Tudo o que nos derem é bom”, lembra um reformado de Atenas. Uma outra pensionista mostrou-se menos contente: defende que “tendo em conta os cortes que foram feitos às pensões, este bónus não é nada”, mas de qualquer forma veio levantá-lo.
O primeiro-ministro Alexis Tsipras, que chegou a ser pressionado pelos credores para não aprovar esta medida, não voltou atrás, mas nas próximas semanas, a pedido do Fundo Monetário Internacional, vai ter de demonstrar que este bónus e o não aumento do IVA nas ilhas não vão ter impacto nas contas dos próximos anos.
“Gostava de enviar uma mensagem aos nossos parceiros: venham e chegaremos a um acordo. Estamos à vossa espera para chegar a um entendimento, mas ao mesmo tempo, não me peçam para fazer coisas que não podem ser feitas numa economia que suporta os feridos, vítimas dos vossos erros”, garantiu Tsipras esta terça-feira, durante um comício com apoiantes.
No total, entre a reposição do chamado 13.º mês das reformas e o congelamento do IVA nas ilhas, o governo grego deve gastar 617 milhões de euros