As equipas de resgate continuam à procura de vítimas do avião militar russo que se despenhou, este domingo, perto da costa de Sochi, na Rússia.
As equipas de resgate continuam à procura de vítimas do avião militar russo que se despenhou, este domingo, perto da costa de Sochi, na Rússia.
A aeronave saiu de Moscovo com destino a uma base russa na cidade síria de Latakia. Desapareceu dos radares no Mar Negro, pouco depois de descolar do aeroporto de Sochi.
A bordo seguiam 84 passageiros e oito membros da tripulação. 92 pessoas no total.
Até a manhã desta segunda-feira, tinham sido retirados do mar onze corpos e mais de 150 fragmentos do avião.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, o aparelho fabricado há 33 anos, tinha sido reparado pela última vez em dezembro de 2014. A última revisão foi feita em setembro deste ano.
O ministro dos Transportes russo, Maxim Sokolov, disse, em comentários transmitidos na televisão, que o acidente pode ter sido causado por uma falha técnica ou um erro do piloto e descartou a hipótese de um atentado terrorista.
A bordo seguia a médica Elizaveta Glinka, presidente da fundação “Ajuda Justa”. A conhecida ativista acompanhava um carregamento humanitário destinado a um hospital sírio.
No avião militar viajavam ainda nove jornalistas e repórteres de imagem, de três canais estatais russos.
Militares e 64 membros do coro Ensemble Alexandrov também seguiam a bordo para participar nas festividades de Ano Novo numa base aérea na Síria.
Vladimir Putin anunciou dia de luto nacional para esta segunda-feira.