Moscovo garantiu esta quarta-feira que não tem qualquer material comprometedor sobre Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, ou sobre a democrata Hillary…
Moscovo garantiu esta quarta-feira que não tem qualquer material comprometedor sobre Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos, ou sobre a democrata Hillary Clinton. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin,
afirmou que a existência de um eventual dossier com informações sensíveis sobre os dois norte-americanos é um “disparate total”.
Russia has never tried to use leverage over me. I HAVENOTHING TO DO WITHRUSSIA – NO DEALS, NO LOANS, NO NOTHING!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de janeiro de 2017
Estas declarações surgem de ter sido revelado que os serviços secretos norte-americanos suspeitam que Moscovo tem informações comprometedoras sobre Donald Trump. Esta informação consta do relatório sobre sobre a ingerência russa nas eleições presidenciais que foi entregue a Barack Obama e a Trump. Ainda não há certezas sobre a veracidade destas informações, mas ao que tudo indica são dados pessoais e financeiros comprometedores.
O presidente eleito, mais uma vez no Twitter, voltou a afirmar que se trata de uma caça às bruxas.
FAKENEWS – A TOTALPOLITICALWITCHHUNT!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 11 de janeiro de 2017
De acordo com os meios de comunicação social norte-americanos, pelo menos parte desta informação foi foi obtida por um ex-agente do serviço de informações britânico MI6, que esteve colocado em Moscovo na década de 1990 e agora tem uma empresa privada.
Apesar de serem informações consideradas credíveis, o FBI ainda está a tentar confirmar e a apurar veracidade destes factos. Os novos dados juntam-se aos divulgados na semana passada sobre as ingerências russas no processo eleitoral de novembro.
James Clapper, diretor dos serviços secretos norte-americanos, explicou que “acreditamos que Vladimir Putin, ordenou uma “campanha de influência” durante as eleições de 2016. O objetivo dessa campanha foi mina a confiança pública no processo democrático dos EUA. Putin e o governo russo também desenvolveram uma clara preferência pelo presidente eleito Trump. A Rússia quis ajudar a eleição de Trump criando uma campanha de descredibilização da secretária Clinton”.
De acordo com o relatório dos serviços secretos norte-americanos, Trump e a equipa que o rodeia aceitaram um fluxo regular de informações vindo Kremlin, inclusive sobre o Partido Democrata e outros rivais políticos.
The report alleges “further indications of the extensive conspiracy between Trump's campaign and the Kremlin” https://t.co/k0sQhcvGlcpic.twitter.com/VMLrw3Ca7M
— BuzzFeed News (@BuzzFeedNews) 11 de janeiro de 2017