Novo míssil russo deixa NATO preocupada

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De  Ricardo Figueira
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Este míssil é proibido por um tratado assinado entre os Estados Unidos e a URSS em 1987.

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A NATO está preocupada com a eventual quebra, por parte da Rússia, de um tratado de não-proliferação de armas nucleares. O secretário-geral Jens Stoltenberg reagiu, durante a cimeira dos ministros da Aliança Atlântica, às alegações feitas pela nova administração americana, segundo as quais a Rússia teria tornado operacional um míssil proibido pelo tratado sobre os mísseis de médio alcance (INF).

“Não vou comentar temas que dizem respeito aos serviços de informação, mas posso dizer que o não-respeito por parte da Rússia deste tratado seria um assunto de grande preocupação para a NATO”, disse Stoltenberg.

Há três anos, a administração Obama tinha já acusado a Rússia de estar a desenvolver este tipo de mísseis. O Kremlin defende-se. O porta-voz, Dmitri Peskov, diz que se trata de uma acusação sem provas: “Ninguém acusou formalmente a Rússia de violar este tratado. A informação foi dada sem citar nenhuma fonte. A Rússia, sem dúvida, sempre esteve e continua a estar comprometida com as obrigações internacionais, incluindo este tratado”.

Segundo os Estados Unidos, a Rússia tem duas unidades de lançamento deste míssil, batizado SSC-8 – uma no local de testes, perto de Volgogrado, e outra que foi movida desta unidade de testes para outro lugar no país. O tratado que proíbe estes mísseis foi assinado em 1987, por Ronald Reagan e Mikhail Gorbachov.

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