"Simplesmente falso": Obama responde ao último ataque de Trump

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“É simplesmente falso”.

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“É simplesmente falso”. Barack Obama respondeu às novas acusações de Donald Trump, que surpreenderam mesmo o campo republicano.

O porta-voz do ex-presidente norte-americano precisou que a Casa Branca não colocou Trump sob escuta durante a campanha para as presidenciais.

“O presidente Obama e os responsáveis da Casa Branca nunca ordenaram a vigilância de um cidadão norte-americano”, segundo Kevin Lewis.

Neither @barackobama nor any WH official under Obama has ever ordered surveillance on any US Citizen. Any suggestion is unequivocally false pic.twitter.com/qF04X3NUvq

— Kevin Lewis (@KLewis44) March 4, 2017

Sem fornecer mais detalhes, o atual presidente tinha publicado ontem uma série de mensagens sobre a rede social Twitter, onde denunciava as alegadas escutas na reta final da campanha.

Terrible! Just found out that Obama had my "wires tapped" in Trump Tower just before the victory. Nothing found. This is McCarthyism!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) March 4, 2017

How low has President Obama gone to tapp my phones during the very sacred election process. This is Nixon/Watergate. Bad (or sick) guy!

— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) March 4, 2017

Nas mensagens, Trump denunciava um novo escândalo “Watergate” e uma nova “caça às bruxas” como nos anos 50, quando se encontra sob suspeita sobre os contactos da nova administração com representantes russos.

Segundo a imprensa norte-americana, Trump estaria a referir-se a um artigo sobre o tema publicado no site Breitbart , fundado pelo seu antigo diretor de campanha, Steve Banon.

O artigo refere uma outra informação da “nebulosa” de sites próximos de Trump, em que se afirma que Obama teria recorrido aos serviços de espionagem exterior para que vigiassem as comunicações do republicano, em ligação com o inquérito à interferência russa nas eleições.

A contra-ofensiva de Trump não se limita às redes sociais. Centenas dos seus apoiantes organizaram, pelo segundo dia, várias manifestações de apoio ao presidente, intituladas “Espírito da América”.

Uma mobilização marcada por uma fraca participação, distante das centenas de milhares que sairam às ruas nas últimas semanas para contestar a política do novo presidente.

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