Fonte curda da aliança Forças Democráticas Sírias sublinha haver ainda por fazer e Washington admite reforçar ajuda do Pentágono no combate ao "daesh" na Síria.
As forças de oposição ao regime sírio, apoiadas pelos Estados Unidos na luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico, anunciaram esta segunda-feira o corte da estrada principal entre Raqa, a cidade bastião do grupo terrorista no norte da Síria, e Deir al-Zor, uma outra cidade síria a sudeste ainda sob controlo do “daesh”.
A província de Deir a-Zor é rica em petróleo e tem sido um entreposto estratégico dos terroristas entre as bases de operações na Síria e no norte do Iraque. Esta operação deixa praticamente isolada a resistência dos terroristas em Raqa.
Fonte curda das Unidades de Proteção Popular (YPG, na sigla original), um dos grupos integrantes das apelidadas Forças Democráticas Sírias afirmou que a única escapatória dos terroristas em Raqa será pelo sul, através do Rio Eufrates, onde a força aérea da coligação liderada pelos Estados Unidos tem vindo a bombardear e destruir as pontes.
Esta está a ser descrita uma das mais importantes conquistas da ofensiva aliada contra os terroristas iniciada em novembro em várias frentes, mas o responsável curdo, falando sob anonimato à Reuters, lembrou que ainda há muito por fazer.
Em Washington, o Pentágono estará a ponderar aumentar a presença militar norte-americana na Síria com vista ao assalto final a Raqa.