Surgiu a resposta alemã à acusação de nazismo proferida pelo presidente turco Erdogan.
Surgiu a resposta alemã à acusação de nazismo proferida pelo presidente turco Erdogan.
A chanceler Angela Merkel declarou que não existe justificação para comparar a Alemanha atual ao regime nazi e que tais propósitos apenas servem para banalizar as atrocidades e o sofrimento das vítimas.
Numa espiral de deterioração das relações entre Ancara e Berlim, por causa do cancelamento dos comícios de apoio a Erdogan na Alemanha, Merkel fez referência ao amordaçamento da liberdade de imprensa na Turquia.
“Existem profundas diferenças de pontos de vista entre a Alemanha e a Turquia sobre a liberdade de imprensa e de expressão, sobre o destino de mais de 100 jornalistas detidos na Turquia – e o destino do nosso compatriota, o jornalista Deniz Yücel”, declarou Merkel.
Praticas nazis à parte, como tantos outros, Deniz Yücel, detido, é acusado de propaganda terrorista.
Vor dem Hochsicherheitsgefängnis Silivri am Marmarameer #FreeDenizpic.twitter.com/6iKZUY4xsT
— Doris Akrap (@dorisakrap) March 2, 2017
A Turquia de Erdogan é responsável por quase um terço das atuais detenções de jornalistas no mundo, de acordo com o Comité para a Proteção de Jornalistas.
Muitos analistas consideram que Recep Tayyip Erdogan serve-se, em parte, da tentativa de golpe de Estado do ano passado para perseguir dissidentes, opositores e jornalistas.
O referendo sobre a atribuição de poderes executivos ao Presidente está marcado para 16 de abril.
Genug geschwiegen! Freiheit für alle Journalisten in türkischer Haft!
— Amnesty Deutschland (@amnesty_de) February 28, 2017
⇨ https://t.co/NQRI7hIXzE ⇦ #FreeTurkeyMedia#FreeDenizpic.twitter.com/tilaCBkwn7