Presidente dos Estados Unidos assinou uma nova ordem executiva anti-imigração esta segunda-feira e os países de maioria muçulmana afetados passam a ser seis.
O Presidente dos Estados Unidos retirou o Iraque da lista de países cujos cidadãos vão ser de novo proibidos de entrar nos Estados Unidos por uma nova ordem executiva à imagem daquela que foi emitida no final de janeiro visando cidadãos de sete países de maioria muçulmana e a suspensão do programa de acolhimento de refugiados.
O bloqueio foi entretanto suspenso pelo tribunal, por suposta inconstitucionalidade, mas Donald Trump pretende forçar a implementação da ordem e a sua Administração tem vindo a estudar a forma de o conseguir de forma legal.
Outros capítulos de uma controversa medida anti-imigração:
Uma nova ordem executiva referente à entrada de estrangeiros no país foi assinada esta segunda-feira, mantém a suspensão do programa de acolhimento de refugiados e a proibição de vistos temporários para alguns países de maioria muçulmana, nos quais já não se inclui o Iraque.
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POTUS</a> has signed a new executive order that will keep the nation safe. Read it at <a href="https://t.co/XcBwwEJJHF">https://t.co/XcBwwEJJHF</a> <a href="https://t.co/Yx2mikXl2A">pic.twitter.com/Yx2mikXl2A</a></p>— Sean Spicer (
PressSec) 6 de março de 2017
Fonte da Casa Branca antecipou a alteração à agência Reuters, explicando que a retirada da Lista do Iraque se devia às contra-medidas impostas por Bagdade após a primeira ordem-executiva de Trump, nomeadamente, critérios mais apertados de visto de entrada a norte-americanos no Iraque, partilha de informações e a parceria entre Wasghington e Bagdade na luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (“daesh”/ ISIL).
Desta forma, na lista surgem agora apenas seis países de maioria muçulmana e cujos cidadãos serão de novo impedidos de entrar nos Estados Unidos, por pelo menos três meses: Irão, Líbia, Síria, Somália, Sudão e Iémen.
WATCH: Tillerson says Trump’s new executive order on immigration is a ‘vital measure’ for national security. https://t.co/SmmRiZYV1Npic.twitter.com/xESNHv59P7
— Reuters Live (@ReutersLive) 6 de março de 2017
O Iraque já reagiu à saída da lista. Em comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Bagdade considera tratar-se de “um grande alívio” o fim do impedimento dos iraquianos entrarem nos Estados Unidos.
“A decisão representa um importante passo na direção certa, consolida a aliança estratégica entre Bagdade e Washington em diversas áreas e na frente da batalha contra o terrorismo”, lê-se no comunicado iraquiano.