Palácio assírio em Mossul revela métodos de pilhagem do EI

Palácio assírio em Mossul revela métodos de pilhagem do EI
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A retoma do leste da cidade iraquiana de Mossul revela a outra face da ação demolidora do grupo Estado Islâmico.

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A retoma do leste da cidade iraquiana de Mossul revela a outra face da ação demolidora do grupo Estado Islâmico.

Sob as ruínas de uma mesquita destruída pelo grupo armado, um grupo de arqueólogos descobriu um palácio com mais de 2600 anos, explorado pelos islamitas e deixado quase intacto.

Segundo o responsável do departamento de antiguidades da província de Nineveh, Mohammed Jassim:

“É um ato de sabotagem. O grupo Estado Islâmico entrou no sítio arqueológico do palácio do rei Esarhaddon, que se encontra sob a mesquita do profeta Jonas. Como podem ver as escavações são extensas, com uma rede de túneis que se ramificam, numa tentativa de cobrir uma área mais vasta e de desenterrar e pilhar o maior número possível de artefactos”.

Segundo os especialistas, o grupo teria preservado as antiguidades para poder financiar as suas ações com o contrabando de objetos arqueológicos.

No interior dos túneis, escavados de forma meticulosa, foram descobertas não só inscrições raríssimas em escrita cuneiforme datadas de 672 A.C., dos tempos do império assírio, assim como várias esculturas antigas.

As “escavações” do EI abrem assim as portas aos arqueólogos, que se queixam, no entanto, da fragilidade dos túneis que poderiam desabar a qualquer momento.

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