Dia humilhante para Trump depois de falhanço na reforma da saúde

Dia humilhante para Trump depois de falhanço na reforma da saúde
De  Antonio Oliveira E Silva com ASSOCIATED PRESS
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Os Republicanos dizem que "a história não acaba aqui" e prometem continuar a lutar pelo fim do Obamacare.

É um retrocesso, mas não é o fim desta história.

Paul Ryan Câmara dos Representantes

Com Associated Press

Foi um final descrito pelos principais media dos Estados Unidos como humilhante para os Republicanos e para o presidente Donald Trump em especial.

Os representantes do Partido Republicano na Câmara de Representantes viram-se obrigados a anular a sessão de votos do projeto cujo objetivo era o desmantelamento da Lei de Proteção e de Cuidado do Paciente, conhecida como Obamacare.

O presidentente tomou a decisão quando era claro que o projeto não iria conseguir os votos suficientes para a sua aprovação.

Trump tinha ameaçado os Republicanos com deixar o sistema Obamacare em vigor, concentrando-se noutros temas, caso o voto não fosse favorável aos conservadores.


O projeto foi retirado da Câmara minutos antes do começo previsto para a votação.

O desmantelamento do Obamacare foi um dos cavalos de batalha do presidente Trump, mas o projeto acabou por ser derrotado pelos próprios Republicanos.

Segundo a Associated Press, os Republicanos passaram sete anos em campanha contra o antigo presidente Obama e contra a lei de saúde, lançando várias iniciativas para bloquear a sua implementação.

Depois do fiasco, um futuro incerto

Ainda não se sabe o que poderá vir a acontecer, mas a verdade é que a administração Trump tem outros trabalhos em mãos, como a *reforma do sistema de impostos”.

Uma coisa é certa: Donald Trump sai mais enfraquecido do que nunca da tentativa de acabar com o sistema de saúde implementado pela administração Obama.


Trump tem vindo a lidar com enormes pressões da parte do Congresso no sentido que sejam feitas mais investigações a supostas ligações entre membros da sua campanha para as presidenciais e autoridades russas.

O presidente tem ainda de provar, por outro lado, que Barack Obama mandou espiar conversas suas na chamada Trump Tower.

O dia foi de muito trabalho na Câmara de Representantes. Só que, em vez de ganhar apoios, à medida que o debate ia avançando, o projeto foi cada vez mais criticado.

Alguns Congressistas disseram que a nova lei iria aumentar os custos com a saúde nos seus Estados. Outros anunciaram imediatamente que votariam contra.

O que teria acontecido caso o projeto tivesse sido aprovado?

  • O projeto iria acabar com a obrigatoriedade de seguro de saúde
  • As multas, muito impopulares, iriam, desta forma, desaparecer
  • Os subsídios para seguros de saúde seriam também eliminados

  • Os apoios passariam a ser baseados na idade e não nos rendimentos
  • Os impostos sobre companhias de seguros de saúde desapareceriam
  • Terminaria o financiamento Federal do sistema Medicaid
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