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Prosseguem os protestos contra a alegada "ditadura" na Sérvia

Prosseguem os protestos contra a alegada "ditadura" na Sérvia
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De Francisco Marques
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Pelo terceiro dia, milhares de pessoas saíram para as ruas em várias cidades contra alegadas irregularidades na eleição de Aleksander Vucic

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Pelo terceiro dia, milhares de pessoas saíram para as ruas, na Sérvia, em protesto pelas suspeitas levantadas na esmagadora vitória do até então primeiro-ministro nas presidenciais de domingo.

Os manifestantes reclamam da alegada implantação de uma ditadura por parte de Aleksander Vucic. O ex-primeiro-ministro conseguiu 55,02 por cento dos votos, evitou a segunda volta, mas não as suspeitas de fraude eleitoral.

Há quem o acuse de controlar meios de comunicação e de estar a instalar uma ditadura num país candidato à adesão à União Europeia, mas que não fecha portas à Rússia e à China.

Mihajlo Saranovic é residente em Belgrado e “já não existe democracia” na Sérvia. “Alguma coisa tem de mudar e eu estou aqui (nesta manifestação) para expressar o meu descontentamento com a atual situação do meu país”, explicou.

Os manifestaram acusam a comissão eleitoral de irregularidades nas presidenciais para favorecer o Partido Progressista Sérvio, de Vucic. Pelas redes sociais, emitiram uma lista de exigências e garantem que não se vão calar enquanto não forem atendidos.

O protesto desta quarta-feira decorreu em várias cidades sérvias e em Belgrado terminou com uma ruidosa concentração ao início da noite diante do Parlamento.

Vucic, de 47 anos, foi chefe de Governo durante quase três anos e agora foi eleito como Presidente, um cargo sobretudo cerimonial, mas a partir do qual a oposição suspeita que irá tentar manter uma mão sobre o governo através do respetivo partido e continuar a balançar a Sérvia entre os interesses do ocidente e os da Rússia.

Na segunda posição das presidenciais ficou Sasa Jankovic, um antigo advogado de direitos humanos, com 16,36 por cento dos votos, enquanto Luka Maksimovic, um estudante, ficou em terceiro, com apenas 9,43 por cento do escrutínio.

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