Mais de 1.
Mais de 1.300 candidatos registaram-se para as presidenciais iranianas de 19 de maio, quando a data limite para a apresentação das candidatauras expira este sábado.
Um número recorde para um sufrágio que, à partida, deveria reconduzir no cargo o atual chefe de estado, Hassan Rouhani.
O reformista registou ontem a sua candidatura decidido a prosseguir a via da abertura ao exterior, consolidada pela assinatura do acordo sobre o programa nuclear.
Um objetivo abalado, no entanto, pela ausência do investimento estrangeiro esperado, num país que conta com até 12% de desemprego.
Uma oportunidade de ouro para o homem apoiado pelos conservadores, Ebrahim Raissi, que registou ontem a sua candidatura, sob o lema do “trabalho e dignidade”.
Antigo procurador do tribunal religioso do país, hoje à frente da poderosa fundação que administra o mausoléu do Imã Ali, em Mashad, Raissi é uma figura próxima do Ayatollah Ali Khamenei.
A longa lista de candidatos presidenciais tem ainda que ser submetida ao conselho dos guardiões da constituição que deverá selecionar apenas um punhado de personalidades até dia 27.