Uma explosão vitimou esta tarde várias dezenas de pessoas, durante a evacuação de duas cidades xiitas sitiadas pelos rebeldes sírios nos arredores de Alepo.
Uma explosão vitimou esta tarde várias dezenas de pessoas, durante a evacuação de duas cidades xiitas sitiadas pelos rebeldes sírios nos arredores de Alepo.
Segundo o último balanço, avançado pelos “capacetes brancos”, a brigada de proteção civil próxima dos rebeldes, mais de 100 pessoas teriam morrido e pelo menos 55 ficaram feridas na sequência da deflagração.
A explosão, causada por tiros de morteiro ou por uma viatura armadilhada, segundo versões contraditórias, atingiu vários autocarros que transportavam os residentes de Foua e Kefraya para a zona controlada pelo exército em Alepo.
Vários combatentes rebeldes que escoltavam os veículos, assim como funcionários do Crescente Vermelho sírio teriam igualmente morrido na explosão.
O ataque abala o acordo, selado em março pelo Irão e pelo Qatar, para a evacuação de quatro cidades sitiadas por regime e rebeldes.
Desde ontem que, ao mesmo tempo, cerca de 2 mil pessoas foram retiradas da localidade sunita de Madaya, cercada há mais de dois anos pelo regime.
Em Zabadani, a primeira localidade a revoltar-se contra Bashar Al-Assad, milhares continuam a aguardar o início da evacuação, prevista para ontem.
À luz do acordo, os residentes que foram retirados das localidades controladas pelo regime deviam seguir para Damasco e Latakia e os das localidades rebeldes para a província de Idlib.
O ataque desta tarde contra os deslocados xiitas não foi reivindicado.
Segundo algumas fontes as evacuações teriam sido suspensas, do lado das cidades rebeldes, por medo de represálias, quando milhares de deslocados sunitas estariam retidos na localidade de Ramouseh.