Os territórios palestinianos foram palco, esta quinta-feira, de uma paralização generalizada em solidariedade com os detidos em greve de fome nas prisões…
Os territórios palestinianos foram palco, esta quinta-feira, de uma paralização generalizada em solidariedade com os detidos em greve de fome nas prisões israelitas.
De Hebron a Ramallah, sede da Autoridade Palestiniana, passando pela totalidade das cidades da Cisjordânia, os comércios fechados e as ruas vazias ilustravam a elevada participação na greve geral, acompanhada por manifestações de apoio aos 1500 presos que recusam comer desde 17 de abril, respondendo ao apelo do líder detido da Fatah, Marwan Barghuthi.
A mãe de um prisioneiro grevista lança “um apelo ao mundo inteiro para se unir em solidariedade. Não deve ser apenas [o líder da Autoridade Palestiniana] Mahmud Abbas, nem as diferentes fações do governo, mas o mundo inteiro que deve protestar e parar tudo”.
Na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, instituições públicas, escolas e bancos também estiveram fechados, enquanto a população se manifestava nas ruas pela melhoria das condições dos detidos nas prisões israelitas.