Os direitos dos cidadãos dos países da União Europeia que vivem no Reino Unido e vice-versa é um dos temas no topo das negociações sobre o Brexit. O acerto de contas entre as partes é outra prioridade
Os direitos dos cidadãos dos países da União Europeia que vivem no Reino Unido e vice-versa é um dos temas no topo das negociações sobre o Brexit.
O acerto de contas entre as partes é outra prioridade nas orientações negociais que serão fechadas pelos líderes dos 27 Estados-membros numa cimeira, sábado, em Bruxelas.
Como é habitual, o presidente do Conselho Europeu enviou uma carta a convidar os líderes, cujo mote, desta vez, é: “resolver o passado para poder debater o futuro”.
A euronews falou sobre o tema com Anders Fogh Rasmussen, ex-primeiro-ministro dinamarquês e ex-secretário-geral da NATO, que lidera agora um centro de estudos sobre política internacional.
“Um acordo justo incluiria chegar, rapidamente, a uma posição sobre os direitos dos cidadãos”, disse Rasmussen.
“Ao mesmo tempo, é preciso chegar a acordo àcerca da fatura a pagar pelo Brexit e acho que se deveria encontrar, rapidamente, uma solução para o problema particular da fronteira entre a Irlanda e o Reino Unido para evitar novos problemas na Irlanda do Norte”, acrescentou o analista.
Depois de promessas de “abordagem construtiva” durante a reunião com o presidente da Comissão Europeia, a meio da semana, a primeira-ministra britânica acusou a União de ter uma postura de oposição ao Reino Unido.
O comentário de Theresa May, durante uma ação de campanha, visou um discurso da chanceler alemã Angela Merkel sobre a provável “grande dificuldade das negociações”.