Milhares de pessoas manifestaram-se, este sábado, nos EUA, para denunciar o ceticismo climático da nova administração Trump.
Milhares de pessoas manifestaram-se, este sábado, nos EUA, para denunciar o ceticismo climático da nova administração Trump.
Os protestos, em Washington, mas também em Boston, Los Angeles, Miami ou Chicago, marcaram o centésimo dia de uma presidência criticada por desfazer a política ambiental da anterior administração, sob a pressão dos grupos petrolíferos.
Na véspera, Trump tinha assinado um decreto que levantava a proibição da exploração petrolífera em zonas costeiras protegidas por Obama, no final do mandato.
Segundo um manifestante, em Washington:
“Precisamos de estar unidos e de trabalhar por uma causa comum, pelo planeta, e é preciso que cada pessoa se mobilize para defender o que é de todos”.
Outro manifestante afirma:
“Investir nas energias renováveis, em energias alternativas, este país deveria ser o líder nesta área, é preciso avançar”.
O republicano, que nunca escondeu as suas dúvidas sobre o aquecimento global, considera o crescimento económico como uma prioridade face às preocupações ambientais.
A agência norte-americana de proteção do Ambiente suprimiu este sábado da sua página internet o capítulo dedicado ao aquecimento global, um fenómeno que, segundo a nova administração, “não está relacionado com a atividade humana”.
Apesar da sua visão “negacionista”, a administração Trump parece fazer marcha atrás na promessa de retirar a assinatura do acordo sobre o clima de Paris, quando defende agora uma renegociação do entendimento sobre a redução da emissões de gases poluentes.