Centenário das Aparições: António Costa ao lado do Papa na ajuda aos mais frágeis

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Primeiro-ministro de Portugal reuniu-se a sós com o Sumo Pontífice, este sábado de manhá, em Fátima.

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O primeiro-ministro expressou este sábado, 13 de maio, ao papa Francisco a vontade de Portugal colaborar na promoção dos valores da proteção dos mais frágeis. António Costa referiu-se ao acolhimento dos refugiados, à promoção da paz nas instâncias internacionais e ao desenvolvimento de África.

Após um encontro a sós com o líder da Igreja Católica, que termina pela tarde uma viagem apostólica a Fátima, António Costa contou aos jornalistas que levou “uma palavra de respeito, de gratidão” pela visita, mas também “a vontade de Portugal, enquanto Estado em colaborar na promoção daqueles valores que têm sido causas importantes” para Francisco, “designadamente a proteção dos seres humanos que estão numa situação mais frágil”.

O encontro com o líder da Igreja Católica, o Papa Francisco, foi um momento muito emocionante. 1/3 pic.twitter.com/yTg9pVSoLp

— António Costa (@antoniocostapm) 13 de maio de 2017

“O apoio que temos dado aos refugiados, a grande preocupação que o Santo Padre tem revelado relativamente à necessidade de desenvolvimento do continente africano e as responsabilidades que Portugal tem nessa matéria, a colaboração para a paz em todo o mundo e a construção quer ao nível das Nações Unidas, quer ao nível sobretudo da União Europeia, de novas uniões de valores para defesa da dignidade da pessoa humana”, relatou António Costa sobre os temas falados no encontro.

Uma família de refugiados do Iraque, que se encontra a viver na região conheceu o papa Francisco após o encontro, salientou António Costa.

O Pontifex_pt</a> é uma personalidade inspiradora, para crentes e também para todos que acreditam nos valores fundamentais da humanidade. 2/3 <a href="https://t.co/2hJYCO2aPp">pic.twitter.com/2hJYCO2aPp</a></p>— António Costa (antoniocostapm) 13 de maio de 2017

“É um tema que o santo padre tem manifestado grande, grande preocupação e em que Portugal tem procurado responder o melhor possível às suas responsabilidades, às responsabilidades que todos nós temos de assegurar proteção internacional a quem foge da guerra, da violação dos direitos humanos, da falta de liberdade, de todas as formas de perseguição”, afirmou.

Um Estado laico deve respeitar todas as confissões religiosas. Respeitando-nos uns aos outros fortalecemos a democracia e a liberdade. 3/3 pic.twitter.com/TTcJ41BYtk

— António Costa (@antoniocostapm) 13 de maio de 2017

Fatima 2017

O primeiro-ministro referiu que, apesar o “caráter eminentemente apostólico” da visita que o papa quis fazer “enquanto peregrino a Fátima”, centrando exclusivamente a visita nesse local, “outras ocasiões não faltarão para que o Santo Padre possa estar com os portugueses noutros locais”.

António Costa relatou que Francisco lhe transmitiu que “estava muito satisfeito com a visita, que estava tudo a correr bem”.

A minha mensagem de boas-vindas a Pontifex_pt</a>, Sua Santidade o Papa Francisco. <a href="https://t.co/G4L1bCaSoy">pic.twitter.com/G4L1bCaSoy</a></p>— António Costa (antoniocostapm) 12 de maio de 2017

O chefe do executivo disse que o encontro com o líder da Igreja Católica foi para si, “obviamente um momento muito emocionante”. “É uma personalidade tão inspiradora para o mundo em que hoje vivemos, seguramente para os crentes, mas também para todos aqueles que acreditam nos valores fundamentais da humanidade”, referiu António Costa.

“Tenho acompanhado este pontificado, as encíclicas que têm sido proferidas, e penso que ninguém tem ficado insensível à forma como sua santidade tem exercido o seu pontificado e a forma muito importante como tem procurado fazer-nos recentrar a nossa atenção em valores que são fundamentais e que, no fundo, são valores comuns a toda a humanidade, independentemente das suas crenças”, declarou.

Texto: Lusa (ACL)
Edição: Francisco Marques

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