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Sexto jornalista assassinado no México em três meses

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“Ser jornalista no México é uma condenação à morte mais do que uma profissão”.

A Amnistia Internacional juntou-se a várias organizações que condenam a morte de um sexto jornalista, nos últimos três meses no país, denunciando “uma situação alarmante para a liberdade de expressão”.

Javier Valdez Cardenas de 50 anos de idade, tinha sido abatido em plena rua, na segunda-feira, no estado de Sinaloa, bastião do cartel de Joaquin “El Chapo” Guzman, atualmente detido nos EUA.

Premiado pelas suas reportagens, o colaborador da agência noticiosa France Presse (AFP), e fundador da revista Riodoce, era um dos raros jornalistas a garantir uma cobertura independente da guerra dos cartéis e das operações do exército contra os traficantes de droga.

Num dos seus últimos artigos publicados pela agência AFP, Cardenas relatava a guerra de sucessão dentro do cartel de Sinaloa.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, condenou igualmente o assassínio, exigindo às autoridades que investiguem as circunstâncias da morte de Cardenas.

Com 105 jornalistas assassinados desde o ano 2000, o México é o terceiro país mais mortífero para a profissão, logo após a Síria e o Afeganistão.

Um número que contrasta com as críticas à alegada impunidade dos assassinos, quando a maioria dos casos permanece ainda por elucidar.

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