O novo governo do primeiro-ministro francês Edouard Philippe, é o reflexo dos desejos do Presidente Emmanuel Macron, "nem à esquerda, nem à direita". A mistura de cores políticas é o cumprir da promessa de Macron para superar a divisão entre esquerda e direita.
O novo governo do primeiro-ministro francês Edouard Philippe, é o reflexo dos desejos do Presidente Emmanuel Macron, “nem à esquerda, nem à direita”. A mistura de cores políticas é o cumprir da promessa de Macron para superar a divisão entre esquerda e direita.
Depois de ter feito do conservador Edouard Philippe, membro do partido Les Republicains (LR), seu primeiro-ministro, no início da semana, Macron escolheu Bruno Le Maire, um pró-europeu de direita, também republicano, como ministro da Economia.
Jean-Yves Le Drian, ex-ministro socialista da Defesa e amigo do ex-presidente François Hollande, foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros e da Europa.
O socialista Gerard Collomb, presidente da Câmara de Lyon, é o Ministro do Interior
O centrista Francois Bayrou, líder do partido Modem, foi nomeado como ministro da Justiça.
Da sociedade civil vem o ambientalista Nicolas Hulot, o conhecido ambientalista foi nomeado ministro da Ecologia.
Ao tornar-se presidente sem o apoio de um partido tradicional, as nomeações do governo fazem parte de um delicado equilíbrio que Macron tem de conseguir para o seu República em Movimento antes das eleições legislativas de meados de junho.
Os Ministros nomeados são:
- Gérard Collomb, Ministro do Interior
- Bruno Le Maire, Ministro da Economia
- Nicolas Hulot, Ministro da Transição Ecológica e Solidária
- François Bayrou, Ministro da Justiça
- Sylvie Goulard, Ministra da Defesa
- Gérald Darmanin, Ministro do Orçamento e Contas Públicas
- Marielle de Sarnez, Ministra dos Assuntos Europeus
- Laura Flessel, Ministra do Desporto
- Frédérique Vidal, Ministra do Ensino Superior
- Annick Girardin, Ministra do Ultramar
- Jacques Mézard, Ministro da Agricultura
- Jean-Michel Blanquer, Ministro da Educação
- Muriel Penicaud, Ministra do Trabalho
- Richard Ferrand, Ministro da Coesão Territorial
- Agnès Buzyn, Ministra da Solidariedade e Saúde
- Françoise Nyssen, Ministro da Cultura
- Jean-Yves Le Drian, Ministro da Europa e dos Negócios Estrangeiros