O presidente dos Estados Unidos disse que o importante era que James Comey era o autor das fugas de informação, que chegaram à imprensa.
Com Lusa
O Presidente do Estados Unidos disse estar pronto “a 100%” para testemunhar sob juramento e negou ter mandado o ex-diretor do FBI, James Comey, abandonar o inquérito sobre o ex-conselheiro de segurança nacional, Michael Fynn.
“James Comey confirmou muitas coisas que eu tinha dito e algumas outras que não são verdade”, disse Trump aos jornalistas.
Recusou-se a dizer se as suas conversas com o ex-diretor do FBI foram gravadas, garantindo que “num futuro próximo” falará sobre o assunto.
O presidente dos EUA insistiu em que não ficou provado ter havido obstrução à justiça da sua parte ou conluio com a Rússia.
“Ele é um delator. Não mostrou nenhum conluio, nem obstrução”, disse o presidente Trump.
Durante a sua audição no Senado, Comey disse que o presidente o despediu com o objetivo de interferir na investigação sobre a alegada ingerência da Rússia nas presidenciais de 2016.
Na quarta-feira, numa declaração enviada ao Congresso, James Comey tinha adiantado que Donald Trump lhe sugeriu que abandonasse a investigação a Michael Flynn, ex-conselheiro envolvido no caso.
O antigo diretor do FBI também confirmou que esteve por detrás das fugas de informação sobre as suas conversas a sós com Trump, referindo que pediu a um amigo que as passasse à imprensa.