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Iemenitas atingidos por guerra e cólera

Iemenitas atingidos por guerra e cólera
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De Luis Guita
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A ONU (Organização das Nações Unidas) lançou o alerta sobre os ataques indiscriminados de que são alvo os espaços públicos no Iémen.

Só no mês passado, pelo menos 49 civis foram mortos numa série de ataques e bombardeamentos indiscriminados em espaços públicos, como mercados.

Ataques que são proibidos pelo direito internacional humanitário, lembra a porta-voz do Departamento de Direitos Humanos das Nações Unidas (OHCHR), Ravina Shamdasani:
“durante mais de dois anos, desde que o conflito no Iémen começou, os mercados foram atingidos várias vezes e provocaram a morte a muitos civis. É importante lembrar que ataques, ataques indiscriminados ou desproporcionados, visando áreas civis, como os mercados, estão proibidos pelo direito internacional humanitário “.

Num país onde o sistema de água potável e o saneamento estão praticamente destruídos, e o sistema de saúde está em colapso, a epidemia de cólera é uma das grandes ameaças à população.

A cólera já fez quase 1.300 mortos e poderá alcançar os 300.000 casos no final de agosto, devido à estação das chuvas, alerta o Fundo das Nações Unidas para a Infância

O elevado nível de subnutrição de muitas crianças faz com que metade dos infetados seja menores de idade.

Desde o início do conflito, 17 milhões de pessoas – dois terços da população – confrontam-se com carências alimentares, dos quais quase sete milhões estão próximos da fome, num país muito dependente da importação de alimentos. O Iémen é um país à beira da fome, advertiu a ONU.

“Trata-se da maior crise humanitária no mundo, neste momento”, disse a porta-voz do Programa Alimentar Mundial (PAM), Bettina Luescher.

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