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Brexit, Trump e a ascensão da França "Macronista"

Brexit, Trump e a ascensão da França "Macronista"
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De Euronews
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O Brexit e a eleição de Trump alteraram a influência do Reino Unido e dos EUA no mundo

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Com a eleição de Emmanuel Macron, a França passou a figurar na lista mundial dos países mais influentes. Isto é o que defendem alguns analistas políticos, com recurso a conceitos novos de Relações Internacionais.

A França tomou o lugar dos EUA no ranking Soft Power Index elaborado pela Universidade da Califórnia do Sul e pela empresa de relações públicas Portland Communications.

O termo “Soft Power” que traduzido do inglês significa “poder suave”, é relativamente recente em Relações Internacionais. Foi introduzido em 2004 pelo cientista político neoliberal norte-americano Joseph Samuel Nye Jr., professor da Universidade de Harvard, cofundador da teoria da interdependência complexa e do neoliberalismo. Segundo Nye, “Soft Power” é um poder que utiliza a capacidade de influência da propaganda, dos média, diplomacia, economia e cultura popular, a “habilidade de influenciar o comportamento dos outros para conseguir o resultado pretendido”, em contraste com o conceito de “Hard Power”, de caráter coercivo e militar.

O “Soft Power Index” baseia-se em pesquisas realizadas em 25 países, usando dados como o número de restaurantes com estrelas Michelin e os níveis de desenvolvimento digital para classificar as nações.

Os autores do relatório observaram que a eleição de Donald Trump e o referendo pelo Brexit no Reino Unido, pesou sobre a classsificação dos dois países.

“O Reino Unido … vai passar os próximos dois anos a gastar quase toda sua energia num divórcio amargo com seu maior parceiro comercial e aliados próximos”, observou o relatório. “Ao mesmo tempo, os EUA estão a testar o novo conceito de política externa ‘America First’, que – pelo menos inicialmente – colocou os aliados em vantagem, deixou na incerteza a arquitetura de segurança pós-Segunda Guerra Mundial e derrubou os esforços globais para combater a mudança climática”.

O relatório observou que, ao invés de causar um efeito dominó, o Brexit parece, atualmente, ter aumentado a unidade no resto da União Europeia.

Os 10 primeiros no ranking do poder suave

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