Assembleia Constituinte investiga oposição

A Assembleia Constituinte da Venezuela iniciou uma investigação contra os líderes da oposição.
Os antagonistas são acusados de promover a violência durante os protestos contra o Governo de Nicolás Maduro que há quatro meses ocorrem no país e já fizeram mais de uma centena de mortos.
A pedido da Constituinte, o Ministério Publico do país decretou, na quarta-feira a detenção de Germán Ferrer, o marido da antiga procuradora-geral, Luísa Ortega Díaz.
O deputado chavista é acusado de, alegadamente fazer parte de um cartel de extorsão e irá permanecer detido em casa até que lhe seja levantada a imunidade parlamentar.
Ortega Díaz diz que está a ser alvo de “uma vingança do Governo por lutar contra o totalitarismo que existe na Venezuela.” e que “é desta forma que o Governo de Maduro e Cabello pretendem acabar com a sua luta pela democracia e liberdade dos venezuelanos.”
En este momento el Sebin allana mi vivienda como parte de la venganza de este Gobierno por luchar contra el totalitarismo que existe en Vzla
— Luisa Ortega Díaz (@lortegadiaz) August 16, 2017
De esta forma es que el Gobierno de Maduro y Cabello pretenden acabar con nuestra lucha por la democracia y la libertad de los venezolanos.
— Luisa Ortega Díaz (@lortegadiaz) August 16, 2017
Entretanto, a Comissão da Verdade, Justiça, Paz e Tranquilidade, que faz parte do órgão que redigirá uma nova Constituição, anunciou que vai decidir quais são os candidatos que se podem apresentar às eleições de outubro para governadores.
Os críticos do regime acusam que esta é mais uma maneira de silenciar a oposição.