Serra Leoa enterra 400 vítimas das inundações e deslizamentos de terra

As vítimas que sucumbiram a uma das piores catástrofes naturais na Serra Leoa começaram a ser enterradas.
As cerca de 400 campas escavadas na terra vermelha e alinhadas em Waterloo não serão suficientes para os corpos que as inundações e deslizamentos de terra em Freetown, a capital do país, fizeram no início da semana: o número de vítimas calcula-se que ascenda ao milhar, segundo a Cruz Vermelha, com cerca de 600 desaparecidos.
I join the people of #SierraLeone in mourning those lost in the recent mudslides. Read my full statement here: https://t.co/ik7LH7emeCpic.twitter.com/jHkTxkXVqr
— Kofi Annan (@KofiAnnan) August 17, 2017
À cerimónia fúnebre assistiram o presidente de Serra Leoa e a presidente da vizinha Libéria. Muitos dos mortos não foram identificados, pela urgência de fazer face a qualquer problema de saúde pública com origem nas centenas de cadáveres.
Residentes e especialistas criticam a ineficácia das autoridades face à desarborização maciça e urbanismo desenfreado como factores de ampliação da catástrofe.
Flooding in Freetown, Sierra Leone pic.twitter.com/2g6zEVdkbC
— Francis Reffell (@francisreffell) 14 de agosto de 2017