17 de Agosto 2017, centro de Barcelona, pouco antes das 5 da tarde. Uma carrinha causa o pânico ao lançar-se sobre os transeuntes.
Dez dias depois sobe para 16 o número de vítimas do atentado reivindicado pelo auto denominado Estado islâmico com a morte de uma turista alemã de 51 anos que não resistiu ao atropelamento brutal nas Ramblas, segundo a proteção civil catalã.
O duplo atentado, em Barcelona e na estação balnear de Cambrils, no dia seguinte, feriu também 125 pessoas.
After the #NoTincPor demonstration, people leave roses on police vans in a show of respect and gratefulness #Barcelona#iamnotafraidpic.twitter.com/sn8NmW2PGq
— Sergi Vicente (@sergivicente) August 26, 2017
“No Tinc por”, a expressão catalã para “Não Tenho medo”, ecoou nas ruas de Barcelona através de quase meio milhão de pessoas este sábado.
O chefe do governo espanhol Mariano Rajoy esteve ao lado do presidente catalão Carles Puidgemont epela primeira vez para um rei, Filipe VI marcou presença na manifestação.
Mas a imagem de imagem dissolve-se nas acusações de Puidgemont ao governo central de estar a brincar à política com a segurança, ao não conceder financiamento extraordinário à polícia catalã e impedir o acesso da força à Europol.
#Barcelona march, Spanish King Felipe VI next to a protester:
— Ramon Tremosa (@ramontremosa) August 26, 2017
“Felipe, who wants peace does no arms trafficking” pic.twitter.com/bcZxqEfe9c
Assobios ao monarca e cartazes contra a venda de armas por parte da família real também marcaram presença.