Executivo de Juan Manuel Santos e guerrilheiros do ELN chegam a acordo

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Cessar-fogo bilateral entra em vigor dia um de outubro e deverá durar mais de três meses

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Os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional anunciaram esta segunda-feira que chegaram a um acordo com o Governo colombiano. Foi definido um cessar-fogo bilateral.

O anuncio foi feito depois da terceira ronda de conversações na capital equatoriana, Quito
Segundo Juan Manuel Santos, presidente colombiano, o cessar-fogo entra em vigor dia um de outubro e será válido durante pouco mais de três meses.

Hoy acordamos un cese al fuego y de hostilidades bilateral con el Eln. pic.twitter.com/4Gr5y2lquK

— Juan Manuel Santos (@JuanManSantos) 4 de setembro de 2017

O Governo da Colômbia exigiu aos guerrilheiros o fim imediato de qualquer tipo de violencia sobre as populações. Numa primeira fase, o acordo vigora até 12 de janeiro e poderá, depois, ser prolongado, à medida que as negociações de paz avançarem, precisou.

FARC criam novo partido político

No ano passado, o Governo alcançou um acordo de paz com o principal grupo de guerrilha do país, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Os esforços empreendidos por Juan Manuel Santos para pôr fim a um conflito com mais de 50 anos valeram-lhe o prémio Nobel da Paz em 2016.

Visita do Papa à Colômbia

O Papa Francisco inicia na quarta-feira uma viagem à Colômbia, durante a qual fará um apelo para que o país consiga uma “verdadeira reconciliação”.

A visita do papa ao terceiro país mais populoso da América Latina (48 milhões de habitantes) surge depois de várias notícias nesse sentido.

Francisco disse sempre que não se deslocaria à Colômbia até que houvesse uma garantia de paz.
A 16 de dezembro, o Vaticano acolheu e organizou uma reunião inédita entre o Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o líder da oposição, o antigo presidente Álvaro Uribe.

Na ocasião, Francisco apelou ao “diálogo sincero” perante o “momento histórico” que vive a Colômbia.

Apesar do contexto, o Vaticano reitera que a visita de Francisco à Colômbia não tem conotações políticas.

Com agências

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