Alejandro Jodorowsky deixa marca no MoteLX 2017

Alejandro Jodorowsky deixa marca no MoteLX 2017
De  Ricardo Figueira
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Génio do cinema e da banda desenhada, o chileno é um dos artistas mais multifacetados que o mundo conhece.

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Com Nara Madeira, em Lisboa

Foram seis dias cheios de sustos e arrepios. Está encerrada a 11ª edição do MOTELX, o festival internacional de cinema de terror de Lisboa. Este ano, a aposta foi mais uma vez nos mestres. Depois de Roger Corman, foi o chileno Alejandro Jodorowsky, realizador, autor, artista, músico, guru, um homem dos sete ofícios a contar-nos como é a arte do cinema hoje, na época do pronto a consumir: “O dinheiro obriga a indústria do cinema a fazer aquilo de que as pessoas gostam. Se gostam de futebol, fazem filmes sobre futebol. Se gostam de sexo, fazem filmes pornográficos. Se estão angustiados, fazem filmes de monstros. Agora até têm um monstro como presidente. Fazem filmes de monstros para que nos habituemos a Trump. Eu, o que faço é cinema de autor. Cinema de autor é feito por poetas, por alguém que tem de intervir em tudo. Por isso, gosto de fazer tudo nos meus filmes”, conta-nos este autor multifacetado que, entre outras obras, foi nos últimos anos co-autor, com Milo Manara, da série de banda desenhada “Os Bórgias”.

Da obra como realizador, em exibição no MOTELX, esteve “El Topo”, considerado um dos westerns mais sangrentos da história do cinema. Fazer uma sequela deste filme, de 1970, é um dos próximos projetos de Jodorowsky.

No festival foram atribuídos prémios Meliès d’Argent, a contar para a competição da Federação Europeia de Festivais de Cinema Fantástico. A melhor curta portuguesa foi “Thursday Night”, de Gonçalo Almeida, enquanto na competição de longas-metragens europeias venceu o thriller austríaco “Die Hölle”, com a assinatura de Stefan Ruzowitzky.

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