O adeus à sonda Cassini

O adeus à sonda Cassini
De  Euronews com REUTERS
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Segundo a NASA, a sonda enviou imagens até ao último momento antes de perder contacto com a Terra.

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Após 20 anos a vaguear pelo espaço, 13 dos quais na órbita de Saturno, terminou esta sexta-feira a missão da sonda Cassini que mergulhou na atmosfera do planeta.

Segundo a NASA, a sonda enviou imagens até ao último momento antes de perder contacto com a Terra.

Where did CassiniSaturn</a> make its final plunge? This infrared view shows the spot in the atmosphere of the planet: <a href="https://t.co/KPNcuubRbO">https://t.co/KPNcuubRbO</a> <a href="https://t.co/2m5ZfiXKG6">pic.twitter.com/2m5ZfiXKG6</a></p>— NASA (NASA) September 15, 2017

Aquando do lançamento em outubro de 1997, a sonda transportava o módulo de aterragem, Huygens. A sonda Cassini alcançou a órbita de Saturno em 2004. Mais tarde, o módulo Huygens separar-se-ia dirigindo-se para Titã, uma das luas de Saturno.

A missão Cassini abriu as portas à exploração dos anéis de Saturno assim como do respetivo campo magnético. Para além de Saturno, a sonda também recolheu informações sobre as luas Titã e Encelado, esta última sendo apontada por cientistas como um local que pode potencialmente albergar vida.

A missão Cassini foi um projeto de colaboração entre a NASA, a agência Espacial Europeia e agência espacial italiana.

Images from CassiniSaturn</a>'s <a href="https://twitter.com/hashtag/GrandFinale?src=hash">#GrandFinale</a> dive are being posted - <a href="https://t.co/yYbjbC4WLi">https://t.co/yYbjbC4WLi</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/GoodByeCassini?src=hash">#GoodByeCassini</a> <a href="https://t.co/bxIaQAxeFM">pic.twitter.com/bxIaQAxeFM</a></p>— NASA HQ PHOTO (nasahqphoto) September 15, 2017

“A grande questão é saber o que vai acontecer a seguir ao enorme sucesso da missão Cassini. Durante a próxima década, tanto a NASA como a ESA vão enviar sondas às luas geladas de Jupiter. Quanto a Saturno, existe uma enorme inclinação por parte da comunidade científica para regressar a Encelado e a Titã, para explorar mais a fundo e tentar encontrar sinais de vida. Há muito trabalho pela frente”, afirma Jeremy Wilks, jornalista da euronews especialista em questões do Espaço.

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