O Governo espanhol vai coordenar as ações para impedir o referendo de autodeterminação marcado para 1 de outubro.
É o intensificar da crise política entre o Governo de Madrid e o Governo regional da Catalunha.
O conselheiro do Interior catalão, Joaquin Forn, rejeitou a decisão do Ministério espanhol do Interior de assumir, temporariamente, a coordenação das forças de segurança na região autónoma da Catalunha
Num discurso na televisão regional, Forn assegurou que “o chefe dos Mossos d’Esquadra indicou que não aceitará a coordenação do representante do Estado espanhol.” Portanto, querem “transmitir muita calma aos cidadãos porque o líder da polícia catalã não vai ceder as suas funções”
Demanem molta tranquilitat, perquè els Mossos no renunciaran a exercir les seves competències en lleialtat al poble de Catalunya.
— Joaquim Forn (@quimforn) September 23, 2017
O Executivo de Mariano Rajoy assegura que não retira competências aos Mossos d’Esquadra , símbolo da autonomia catalã.
O Governo espanhol vai coordenar as ações para impedir o referendo de autodeterminação marcado para 1 de outubro.
Rajoy afirmou que “o mais democrático a fazer é parar. Colocar fim a esta situação, acabar com o assédio aos autarcas e conselheiros, terminar as manifestações perante os tribunais para intimidar os juízes.”
O Ministério espanhol das Finanças tomou, também, o controlo do congénere regional de modo a garantir que os dinheiros públicos não serão utilizados na logística do escrutínio, proibido pelo tribunal.
Entre três mil e quatro mil agentes da Guardia Civil, provenientes de outras regiões do país, já chegaram ou estão a chegar à Catalunha.
Com: Reuters