A reunião, em Barcelona, do Conselho de Segurança da Catalunha, convocada por Carles Puigdemont, foi inconclusiva. Ambas as partes mantêm as suas posições sobre o referendo
Madrid e o governo regional catalão mantêm as posições até agora assumidas, terminada a reunião desta quinta-feira, em Barcelona, do Conselho de Segurança da Catalunha, em que participaram o secretário de Estado espanhol da Segurança, José Antonio Nieto, e o chefe do governo catalão, Carles Puigdemont.
José Nieto pediu às autoridades catalãs a “suspensão” do referendo de 1 de outubro, recordando que este foi considerado ilegal pelo Constitucional de Espanha. Estas responderam que nada farão para impedir a consulta.
“Existe a tentativa de realizar no próximo domingo algo que foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional e que os tribunais pedem que não ocorra. É esta a linha delimitante e agiremos de acordo com esta ideia. Estamos absolutamente determinados a cumprir este objetivo”, disse Nieto.
O responsável pela Administração Interna do governo regional catalão, Joaquim Forn, frisou que o executivo regional nada fará para impedir o referendo:
“O compromisso do governo catalão é muito claro, queremos que as pessoas possam votar. Mas também temos que aceitar que temos uma força policial com responsabilidades legais (o que significa que a polícia deve respeitar as ordens do juiz). Nós temos esta ordem sobre nós, não podemos esquecer isso e devemos cumprir as nossas obrigações sem criar problemas maiores que os que deveríamos evitar.”
O presidente da Generalitat, Carles Puigdemont, convocou na quarta-feira, unilateralmente, o Conselho de Segurança da Catalunha para discutir a coordenação do dispositivo policial implementado para impedir o referendo de 1 de outubro.