Qual o futuro dos requerentes de asilo que se encontram no centro de detenção na Papua Nova Guiné que vai ser encerrado esta terça-feira? É o que perguntam os australianos a Camberra
A poucas horas de Camberra acatar a ordem a justiça para encerrar o centro de detenção na ilha de Manus, dezenas de pessoas saíram à rua em Sidney para exigir medidas ao Governo australiano. Em causa está o futuro de centenas de requerentes de asilo.
‘‘O que o governo está a fazer, neste momento, é a empurrar as 600 pessoas deste centro de detenção para outros locais na ilha de Manus sem condições de segurança ou qualquer tipo de serviços” refere Ian Rintoul, porta-voz da coligação Ação para os Refugiados.
O ministro da Imigração da Papua Nova Guiné, também, já tinha pedido ao Governo australiano para que assumisse a responsabilidade pelos requerentes de asilo que se encontram presos no centro criado há cinco anos por Camberra. Desde 2012, a Austrália coloca em dois centros de detenção – em Manus e na ilha de Nauru – os requerentes de asilo e migrantes que procuram abrigo no país.
It’s stinking hot 31 degrees tomorrow on #Manus & #Dutton has ordered all water be permanently cut off tomorrow to all refugees.
All water.
— Kon Karapanagiotidis (@Kon__K) 30 de outubro de 2017
Várias Organizações Não Governamentais têm vindo a público denunciar as condições em que vivem e os ataques de que são alvo.
The human rights disaster on Manus is entirely of the AusGov’s making. The AusGov must fix it. #EvacuateNow & #BringThemHere before too late pic.twitter.com/NddZTZymoU
— Tom Clarke (@TomHRLC) 31 de outubro de 2017