Sebastián Piñera e Alejandro Guillier deverão ir ao tira-teimas.
As eleições deste domingo, no Chile, parecem confirmar a determinação de Sebastián Piñera em regressar ao palácio de La Moneda, mas o antigo chefe de Estado, empresário e milionário, deve ter de passar por uma segunda volta. Os primeiros resultados são esperados durante a madrugada.
Piñera presidiu ao Chile de 2010 a 2014, entre os dois mandatos de Michelle Bachelet. A promessa de ressuscitar a economia chilena, muito dependente das exportações de cobre, parece estar do lado deste candidato conservador. O centro-esquerda está também enfraquecido pelas divisões na coligação atualmente no poder.
Centro-esquerda que apresenta como candidato o senador Alejandro Guillier, com a promessa de continuar as políticas de Bachelet – aumentar os impostos às empresas para melhorar a educação, a saúde e o sistema de pensões.
Bachelet, impedida de concorrer a um terceiro mandato, terminou o primeiro como o chefe de Estado mais popular de sempre. O mesmo já não acontece agora. Além do presidente, os chilenos votam para eleger os 155 deputados da Câmara Baixa do Congresso e 23 lugares no Senado.