O ataque ao templo na península do Sinai já fez mais de 300 mortos e pelo menos uma centena de feridos.
O Egito aponta o dedo ao Estado Islâmico pelo ataque terrorista de sexta-feira contra uma mesquita na península do Sinai, que fez mais de 300 mortos e pelo menos 100 feridos. As autoridades egípcias falam de 25 a 30 elementos que carregavam a bandeira do Daesh e que fizeram explodir uma bomba na mesquita de Al Rawda, disparando de seguida sobre quem tentava fugir.
As imagens do interior do templo mostram o banho de sangue nas paredes e provocaram já uma reação do governo liderado pelo presidente Abdel Fatah Al-Sisi. O antigo general prometeu reforçar a segurança em locais de culto e edifícios chave, proclamando três dias de luto nacional por um atentado que ainda não foi reivindicado.
Durante a noite, o exército levou já a cabo ataques contra veículos usados no atentado e alegados esconderijos, embora não tenham sido revelados dados sobre os efeitos desta resposta militar.
A mesquita atacada era um conhecido local de encontro de fiéis sufistas, uma extensão do Islão considerada herética pelo “Daesh”. A operação é uma mudança face aos anteriores ataques, que visaram sobretudo alvos militares ou da polícia.
Este é já o atentado mais sangrento da história recente do Egito.