Atentado contra mesquita no Egito mata centenas de muçulmanos

Atentado contra mesquita no Egito mata centenas de muçulmanos
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De  Nelson Pereira
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Um atentado terrorista contra uma mesquita no Egito chocou o país. As vítimas foram principalmente civis, muçulmanos da corrente sufista do Islão

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Terroristas ligados ao Daesh, detonaram na sexta-feira explosivos dentro de uma mesquita no Egito, na Península do Sinai, e dispararam depois sobre aqueles que tentavam fugir, matando pelo menos 235 pessoas e ferindo pelo menos 109. Dispararam também sobre as primeiras ambulâncias.

As vítimas foram principalmente civis, adeptos da corrente sufista do Islão, considerada herética pelos radicais sunitas.

O ataque teve lugar em Bir al-Abd, a 40 quilómetros de Al-Arish, capital da província do Sinai do Norte.

Os terroristas sabiam que a mesquita estava cheia. De acordo com testemunhas, eram cerca de 20 atacantes.

Os extremistas têm atacado no Egito cristãos e forças de segurança, mas um atentado desta dimensão contra fiéis muçulmanos numa mesquita chocou o país. Entre as vítimas mortais e feridos havia crianças.

“Quando o xeique disse ‘Em nome de Deus, o mais misericordioso e compassivo’, para começar o sermão, ouvimos disparos e explosões, disparavam sobre as pessoas, disparavam contra toda a gente”, disse Abdullah Abdel Nasser, de 14 anos.

“As pessoas começaram todas a correr e a tropeçar umas nas outras, vi homens com o rosto coberto e vestidos com camuflados militares”, disse Magdy Rizk, igualmente ferido no ataque.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas apelou ao julgamento dos responsáveis. Vários governos condenaram também o atentado. O Irão acusou os extremistas sunitas de inspiração wahabita de matarem muçulmanos de outras correntes do Islão que consideram heréticos.

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