Papa Francisco visita Myanmar e Bangladesh

O Papa Francisco inicia esta segunda-feira uma visita de seis dias a Myanmar, a antiga Birmânia e ao Bangladesh.
O Sumo Pontífice tem previstos encontros interreligiosos com a crise da minoria rohingya em pano de fundo.
No país, 650 mil católicos preapram-se para acolher o líder da Igreja Católica Romana, como U Khun Aung:
“Há 500 anos que Myanmar integrou a religião católica e o Papa nunca cá veio. Eu quero ser abençoado por ele e quero assistir à sua missa”.
Francisco não tem nada previsto na agenda deste primeiro dia, dedicado ao descanso após uma longa viagem. Na terça-feira reúne-se com o presidente, Htin Kyaw, e com a prémio Nobel da Paz e chefe de facto do governo birmanês, Aung San Suu Kyi, na capital, Naypyidaw.
“No geral estou bastante otimista. E depois de tudo o que aconteceu em Myanmar este ano, penso que esta visita é mais do que bem vinda. É muito oportuna e pode fazer muito bem”, diz o analista político, Khin Zaw Win.
O Papa vai encontrar-se com membros da comunidade budista, celebra uma missa para os católicos do país e, na segunda parte da viagem, a partir de 30 de novembro, desloca-se ao Bangladesh, o país para onde foram obrigados a fugir nos dois últimos meses centenas de milhar de muçulmanos rohingyas.