Presidente de França faz apelo à paz ao primeiro-ministro de Israel

Benjamin Netanyahu e emmanuel Macron juntos em Paris
Benjamin Netanyahu e emmanuel Macron juntos em Paris Direitos de autor REUTERS/Philippe Wojazer
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De  Francisco Marques
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Benjamin Netanyhau foi recebido em Paris por Emmanuel Macroon e insistiu, sem sucesso, no reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado hebraico.

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O primeiro-ministro de Israel aproveitou a escala em Paris, numa visita de dois dias ao centro da Europa, para vincar, perante o Presidente de França, Jerusalém como capital hebraica.

Netanyahu procura consolidar a nível internacional a decisão unilateral anunciada na semana passada por Donald Trump de reconhecer contestada cidade sagrada de judeus, muçulmanos e cristãos como capital do Estado do hebraica no lugar Telavive, mas Emanuel Macron não vacilou.

"Fiz ver ao primeiro-ministro Netanyahu a minha desaprovação das recentes declarações do presidente dos Estados unidos, que a França considera contrárias ao direito internacional e perigosas para a paz. Perigosas para a paz porque não servem a curto prazo a causa da segurança. Mesmo a de Israel e dos israelitas", afirmou o líder francês.

Netanyahu, claro, discordou e pediu respeito pela história como Israel, e Trump, a veem. "Paris é a capital de França. Jerusalém é a capital de Israel. É a capital de Israel há 3000 anos e é a capital do Estado judeu há setenta anos. Nós respeitamos a vossa história e as vossas escolhas, e sabemos que, como amigos, a França respeita as nossas", afirmou o chefe de Governo israelita.

A passagem de Benjamin Netanyahu pela França motivou em Paris, Lyon ou Lille várias manifestações pró-Palestina e contra as palavras de Donald Trump em relação a Jerusalém.

Emanuel Macron aproveitou ainda para pedir ao primeiro-ministro hebraico um gesto corajoso a favor dos palestinianos antes de Netanyahu partir para Bruxelas para a segunda e última escala nesta curta digressão pela Europa.

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