É a conclusão de um estudo da Eurostat, baseado no número de visitas a páginas da Wikipedia.
Paris, Roma, Istambul ou Viena, mas também o antigo campo de concentração de Auschwitz Birkenau, na Polónia, a Cidade do Vaticano ou as Ruínas de Pompeia.
São alguns dos lugares mais populares do mundo, não só em termos de turistas, mas também no que à Internet diz que respeito.
É, pelo menos, o que diz um estudo levado a cabo pela agência europeia de estatística, a Eurostat, que cruzou dados relativos à visita de várias páginas na Wikipedia, em diferentes línguas.
O projeto contemplou cerca de mil lugares considerados como Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a UNESCO, nos cinco continentes.
O continente que concentra mais interesse da parte de quem faz pesquisa nas redes é a velha Europa. A página da Wikipedia sobre as margens do Sena, em Paris, por exemplo, recebeu, em 2015, cerca de sete milhões de visitas individuais, sendo o local mais popular.
A seguir, com seis milhões de visitantes individuais, ecnontra-se o centro histórico da cidade de Roma.
Entre os locais históricos mais populares, destaque também, de acordo com as visitas às páginas da Wikipedia, para a a Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, para a Grande Muralha da China, para Machu Picchu, no Peru, ou para o Taj Mahal, na Índia.
O projeto da Eurostat encontra-se ainda, no entanto, numa fase piloto. Tem como objetivo tirar partido dos dados que nos podem fornecer sites como a Wikipedia.
Procura saber como se portam as pessoas *online *e de que forma pode ser utilizada a recolha de dados acerca desse comportamento para estabelecer padrões, tendências e modas.
Em poucas palavras, a Wikipedia é encarada como uma das grandes fontes para jornalismo de dados.
Para cada lugar, cidade ou monumento, Património da Humanidade da UNESCO, tido em conta, foram selecionadas 31 línguas e contabilizadas as visitias individuais.
A Europa celebra, em 2018, o Ano Europeu da Herança Cultural, uma iniciativa para valorizar e dar a conhecer a importância das raízes culturais dos Europeus.