Prós e contras da automatização do transporte rodoviário

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Segundo a Federação Internacional de Trabalhadores de Transporte, “a automação exige uma transição justa e bem gerida"

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"Os veículos autónomos ameaçam com o desemprego milhões de condutores profissionais e os governos devem discutir o enquadramento legislativo com sindicatos e condutores", disse à euronews, em Davos, o secretário-geral da Federação Internacional de Trabalhadores de Transporte, Steve Cotton.

"Precisamos de um tipo diferente de planeamento, que envolva condutores e legisladores, poder político e capital, pois acreditamos que é necessário construir uma infra-estrutura que garanta que os benéficos da tecnologia se repercutam equitativamente em toda a sociedade. Necessitamos de criar um modelo de transporte diferente, amigo do ambiente, interligado, disse Steve Cotton.

"O que dizemos é que a tecnologia é útil, mas temos de saber como fazer a transição, o que é preciso mudar, que competênciais serão necessárias, quem vai pagar a atualização dessas competênciais. Basicamente, é um desafio para os legisladores e tem que ser discutido por todas as partes."

De acordo com um estudo do Fórum Internacional do Transporte, a introdução de camiões autónomos vai reduzir entre 50 e 70 por cento as ofertas de trabalho nas empresas de transporte na Europa e nos Estados Unidos antes de 2030, com o consequente desaparecimento de até 4,4 milhões de empregos sobre uma estimativa de 6,4 milhões de profissionais do transporte previstos até lá.

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