Presidenciais cipriotas concentradas na economia

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De  Nelson PereiraMarios Ioannou
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Os cipriotas gregos vão às urnas no domingo, para a segunda volta das presidenciais. Uma reportagem da euronews na véspera do escrutínio

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Os cipriotas gregos vão às urnas no domingo para escolher o próximo presidente numa segunda volta cerrada entre o atual detentor do cargo, Nicos Anastasiades e Stravos Malas, apoiado pelo Partido comunista.

Anastasiades promete relançar as conversações sobre a reunificação da ilha, dividida há mais de 40 anos.

Há cerca de 551 mil eleitores registados. Na primeira volta, a abstenção atingiu 28,12%, a mais alta nos últimos 10 anos.

"Não dei muita importância à campanha eleitoral, pois considero mais importante avaliar o que os políticos fizeram nos últimos cinco anos e não apenas o que fazem ou dizem nos últimos três meses para atrair votos", frisou um eleitor.

A preocupação dos cidadãos com a situação económica precária dos últimos anos concentrou o discurso dos candidatos nesta questão.

Após a sua eleição em 2013, Anastasiades teve que negociar um acordo de resgate financeiro com os credores internacionais para evitar a falência da ilha.

"A economia é um assunto que nos faz pensar. Nos discursos dos dois candidatos ouvimos pela primeira vez algumas coisas novas sobre a economia e sobre o futuro de Chipre", disse uma residente.

Outro habitante lembra que "Há muitas pessoas desempregadas e muitos dos que têm trabalho ganham 500 ou 600 euros por mês, mas não é possível viver com esse dinheiro. É difícil."

"A economia foi o assunto central das discussões entre os candidatos durante a campanha eleitoral, uma questão que mas também entre as pessoas. A questão de Chipre pela primeira vez não liderou a campanha eleitoral e os debates", remata o correspondente da euronews Marios Ioannou, a partir de Larnaca.

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