Já com 13 nomeações para os Óscares, daqui a um mês, Guillermo del Toro reforça a posição cimeira enquanto favorito com o prémio atribuído pelo sindicato de realizadores de televisão e cinema norte-americanos nos Directors Guild Awards, no sábado.
É o reconhecimento máximo que se encerra na expressão latina primus inter pares para Guillermo del Toro.
A distinção máxima para um realizador, exceptuando o Óscar, chegou este sábado para The Shape of Water, a última película de del Toro, dada pelos Prémios da Directors Guild, o sindicato americano de realizadores de televisão e cinema.
Já na liderança dos favoritos para a cerimónia dos Oscares no próximo mês, com 13 nomeações, o filme em que uma mulher muda se apaixona por uma estranha criatura aquática está, como disse dele del Toro, cheio de muitas razões para não funcionar e são essas as razões que fazem com que funcione.
Nomeado pela primeira vez para os Directors Guild Awards, Guillermo del Toro não podia ter brilhado mais com uma aposta difícil e arriscada:
"Vivemos tempos que são tremendamente difíceis e às vezes falar de monstros é difícil, nós precisamos de monstros. A melhor maneira de expressar um desejo, uma cicatrização, a necessidade de inclusão, escolhendo amar o outro em vez de o temer, é através de uma fábula, uma muito boa fábula. Por isso quero agradecer aos prémios do Directors Guild por escolherem recompensar-nos e permitir-nos, enquanto género, estar no centro da conversa."
Outros vencedores foram Mathew Heineman com City of Ghosts, Jean Marc Valle com Big Little Lies e Reed Morano com The Handmaid's Tale.