O chefe da comitiva da Noruega admite que uma das soluções será o consumo, mas ainda há esperança que o fornecedor aceite pelo menos alguns ovos de volta
Um simples zero pode fazer toda a diferença. Que o diga a equipa da Noruega nos Jogos Olímpicos de Inverno, que começam esta sexta-feira em PyeongChang, na Coreia do Sul.
A encomenda que tinham feito era de 1500 ovos. Receberam 15.000 e agora, sejam mexidos, estrelados, cozidos ou em gemadas, os noruegueses vão ter de comer ovos com tudo até ao último dia nas olimpíadas.
Ao pequeno-almoço, ao almoço, ao jantar, nas merendas. Quem sabe até montar uma banquinha e fazer negócio na vila olímpica de PyeongChang.
O chefe da comitiva norueguesa disse que "isto dos ovos foi mais um mal-entendido do que algo de que a equipa precisasse mesmo". "Foi um 'zero' a mais na encomenda e em vez de 1500 ovos recebemos 15 mil. Acontece", brincou Tore Ovrebo.
Questionado sobre o que pensavam fazer com tantos ovos, Tore Ovrebo admitiu "dar-lhes uso". "Não sei. Talvez o fornecedor aceite alguns ovos de volta", desejou.
A comitiva norueguesa em PyeongChang integra 121 elementos. Se a opção for mesmo o consumo dos ovos, cada um terá de comer em média cerca de 124 ovos ao longos destas olimpíadas.